quarta-feira, 4 de maio de 2011

Compreender o outro

 
"Ao nos unirmos a uma pessoa, quando escolhemos alguém para dividir nossas vidas, seja em um casamento, ou numa relação afectiva estável, é preciso entender que ao tomarmos a decisão de adicionarmos uma pessoa em nossas vidas, iremos conviver com o melhor e o pior do outro e isso faz parte da natureza das relações humanas. O que não significa que manter uma relação seja algo a beira do impossível, nem que seja uma experiência na qual as pessoas perdem o direito a privacidade. Essa questão de perda da privacidade, é algo que só acontece quando não há limites na convivência o que geralmente acaba minando a relação.
A privacidade referida, não é sair, fazer o que bem entende como numa condição de solteiro, é mais profunda, é uma privacidade de, tanto espaço físico como mental. O fato de morar com alguém, não significa que tenha que ir ao banheiro com a porta aberta se não se sente à vontade, há pessoas que mesmo vivendo juntas cinquenta anos, não conseguem fazer suas necessidades fisiológicas na presença do outro, ou exigir que a pessoa com quem se compartilha a relação, deva dizer tudo o que pensa a qualquer hora, pode até dizer mas há momentos em que se precisa digerir ficar a sós, o que não que dizer se isolar e sim poder ficar em seu quarto por exemplo, e então quando sentir-se melhor, dividirem o assunto.
Para manter uma relação, é preciso construir diariamente atitude mental positivista em relação ao outro, trabalhar a tolerância em si, sem no entanto ser subserviente, pois até isso cansa, considerar que essa outra pessoa, tem conceitos e necessidades que nem sempre são as mesmas das nossas e que só porque estamos nos relacionando, não temos que dizer tudo o que pensamos, considerando que tem que expor o que quiser e o outro tem a obrigação de aceitar.
É importante que em uma relação, devemos sempre buscar as virtudes, os pontos altos e jamais esperar que alguém faça aquilo que queremos, isso seria manipulação e não convivência saudável. Controlar-se, mesmo em uma discussão, pode sim, falar de tudo e em tudo porém, medindo um pouco para não minar mágoa e gerar ofensas.
Elogiar, sempre que a pessoa tiver boas atitudes, sermos carinhosos, gentis, trabalhar a conquista, lembrando que o que mantém uma relação é a conquista diária, não adianta fazer tudo antes e depois parar, acreditando que agora que já se conhecem não se faz mais necessário, ao contrário, se faz muito mais necessário depois. No mais, é manter o equilíbrio, usar a sinceridade e manter a motivação de tornar cada dia a relação mais proveitosa possível."

Gostei * 
 
Ter uma relação com alguém não implica manipular, delimitar o espaço do outro, mas sim dar-lhe liberdade pois todos nós precisamos disso. Acho que depois de ler este texto na Internet fez-me lembrar alguns namorados lá da minha escola... também não devemos estar sempre com essa pessoa pois as vezes podemos  fartar-nos e também temos de ter sempre tempo para os nossos amigos. E se nós queremos algo da outra pessoa não é a pressionar que vamos lá, mas sim esperando até que ela se sinta preparada para mudar, ou até para tomar alguma decisão.
 
Compreensão acima de tudo :)

3 comentários:

Inês disse...

isto cheira-me a conselhos de alguém muito esperto! +65

Inês disse...

pega lá um selo ;) (http://euamodesporto.blogspot.com/p/selos.html) é o último.

Carlos disse...

obrigado por tudo fu :D